
Maria Lúcia de Bustamante Simas
Doutorado em Ph D In Psychology
Possui graduação, Bachelor Of Arts, BA-Honours - Queen s University At Kingston (1981), mestrado, MA In Psychology - Queen s University At Kingston (1982) e doutorado, PhD In Psychology - Queen s University At Kingston (1985). Professora Titular do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco. Atuou na área de Psicologia Experimental com ênfase na Percepção Visual e sensorial nos temas: sensibilidade ao contraste, freqüência angular, frequência espacial e freqüência radial, fenômeno de muitas-faces, percepção de faces. Em 2002 ampliou o foco para incluir neuropsiquiatria e psicobiologia e começou a conduzir pesquisas para desenvolver uma bateria de testes perceptivos para avaliar alterações que ocorrem na percepção visual de forma e tamanho na psicose e na esquizofrenia.
Em 2009, adicionalmente, começou a desenvolver também testes da percepção sensorial auditiva com foco no nível de desconforto sonoro associado à gênese da psicose. Em 2018, inclui nos testes sensoriais desenvolvidos até então a medida de força palmar. A força palmar é fortemente atenuada na psicose. Começou a atuar no Ambulatório de Primeiro Episódio Psicótico do hospital da Clínicas da UFPE em 2019, onde vem realizando projeto de extensão e pesquisas de desenvolvimento e aperfeiçoamento da bateria de testes sensoriais para detecção precoce da psicose, a bateria SounDPicS-PSI test, (Sound Discomfort and Picture Size-PSI-test ou Teste de Apreciação Sonora-TAS e Teste Pictorial de Tamanho-TPT) baseada nas pesquisas de desenvolvimento tecnológico e extensão realizadas no período de 2002 a 2024).Atualmente atua na pós-graduação POSPSI-UFPE e na extensão AMPEP-EBSERH-HC-UFPE onde propõe uma melhoria no protocolo dos ambulatórios psiquiátricos do SUS para incluir na triagem mensurações psicofísicas objetivas obtidas diretamente do paciente para estimar o grau das alterações sensoriais visuais e auditivas que estão relacionadas a estados prodrômicos anteriores aos prejuízos cognitivos e ao desencadeamento da psicose. Propõe também uma revisão no protocolo do SUS para incluir uma recomendação de medicar com dosagens baixas de antipsicóticos as alterações sensoriais graves que antecedem os prejuízos cognitivos. Ressaltando que o diagnóstico de psicose é feito tardiamente e somente após algum tipo de prejuízo cognitivo ser observado na Positive and Negative Symptoms Scale-PANSS, na Clinical Global Impression-CGI, na Brief Psychiatric Rating Scale-BPRS e/ou nos testes de triagem das funções cognitivas.
Defende a atuação de forma preventiva para preservar a cognição. A subsequente psicoeducação complementar ao tratamento medicamentoso torna-se indispensável para evitar o risco da (re-)incidência da psicose. Foi bolsista CNPQ-PQ-1C de 1991 a 2012, quando voltou suas atividades exclusivamente para o desenvolvimento da bateria de testes sensoriais com o objetivo da prevenção da psicose. Autora do livro "Esquizofrenia: seus fenômenos perceptivos e cognitivos na primeira pessoa" que se encontra na segunda edição (2018; 2024) http://lattes.cnpq.br/5637220860907964 https://orcid.org/0000-0003-4266-0296 http://www.scopus.com/inward/authorDetails.url?authorID=6507020107&partnerID=MN8TOARS https://scholar.google.com.br/citations?user=Y0BAT24AAAAJ&hl=pt-BR